Resumo lazer e o universo dos possíveis sarah bacal
1154 palavras
5 páginas
No capítulo 5 do livro "Lazer e o Universo dos possíveis" da autora Sarah Bacal é discutido a concepção de ócio na Antiguidade e como essa definição foi se moldando através das civilizações. A primeira civilização com uma denominação para ócio citada no texto foi a grega. Para os gregos o ócio fazia parte da contemplação do saber. Através do ócio era possível o alcance da sabedoria, por essa razão existia um grande valor agregado a essa prática. Os gregos também caracterizaram o ócio com a aversão ao trabalho, Aristóteles reafirma essa ideia com a seguinte definição: "É uma condição ou estado -- o estado de estar livre da necessidade de trabalhar". Através desse exemplo nota-se a essência da definição de ócio corrente nos dias atuais, que seria a total ausência de ação. Sarah Bacal discorre ainda no capítulo 5 sobre ideias de Aristóteles, diferenciando lazer de ócio. Segundo o pensador grego, a diversão não poderia ser considerada ócio, pois seria um meio para reconduzir o ser às atividades de trabalho. Portanto, para os gregos a ociosidade tem em sua essência pontos positivos, pois através do estado de alma contemplativo se chegava a sabedoria. No entanto, o ócio só era alcançado por aqueles que viviam sem ter que trabalhar, ou seja, os filósofos. Hesíodo, pensador grego, logo após afirmou que " também tem seu heroísmo a luta silenciosa e tenaz do trabalhador frente à terra e aos elementos naturais ". Defendo assim, os que não tinha a possibilidade de "viver o ócio". Com o passar do tempo novas características foram associadas a concepção grega de ócio, surgindo assim novas definições ou "evoluções" da ideia inicial de ócio. No texto, é apresentada a concepção dos romanos de ociosidade, Sêneca um dos que se destacaram entre os pensadores romanos diz que o ócio se contrapõe negócio (otium x negotium), portanto o homem que é ocupado com diversas atividades encontra o seu descanso e diverte-se pelo ócio. O ócio nos parâmetros romanos só era praticado realmente por