Resumo estética da arte de ariano suassuna

Capítulo XX – AS ORIGENS DA ARTE

1 – A Teoria do Jogo – Schiller

A teoria do jogo destacam-se entre as teorias que procuram explicar a origem da arte. O que diferencia a teoria de Schiller da dos outros estudiosos é que ele identifica a Arte como o impulso para o jogo, enquanto que os outros apenas apontam afinidades entre os mesmos. Nessa teoria a palavra jogo tem em vista algo bastante diferente da noção comum ligada a tal palavra. Pela visão de Schiller, o jogo seria uma forma de conciliar e apaziguar a alma humana com o mundo.

Comentário: Schiller aponta o jogo como uma forma de conciliar a vontade do homem com o seu próprio cotidiano. Independente de qualquer dever de cumprimento moral ou obrigação com a sociedade que está inserido, uma coisa que ele (a pessoa) faria com prazer.

2 – O Jogo como Contemplação

Aristóteles assegura que o homem assume duas atitudes diante da natureza, as quais são do tipo servil, que se manifesta pelo trabalho e do tipo contemplativo. As artes úteis enfatizam mais a atitude servil enquanto que a atitude contemplativa se liga mais à criação da Beleza na Arte. O jogo que Schiller cita é uma forma de contemplação do homem. Edgard de Bruyne, num resumo feito através do pensamento de Schillet, fala que o jogo consiste na criação absolutamente livre e contemplação sem interesse da forma pura das coisas. Esse jogo é obtido quando o homem age de maneira natural, livre da influencia de leis morais e também quando ele considera a forma das coisas materiais sem ser atraído pela sua posse.

Comentário: O homem só irá conseguir entrar no jogo citado por Schiller, que seria o de agir de maneira contemplativa diante a Beleza da Arte, se retirar certas posturas impostas pelas leis morais e sem vícios que o próprio carrega dentro de si. Vícios esses que são responsáveis por impedir de parar a uma bela obra e contemplar apenas sua forma, sem deseja-la para si, ou seja, admirar somente, da forma mais pura possível.

3 – O Jogo como