Resumo economia brasileira
No século XVI, a Península Ibérica destacava-se como um dos agentes mais dinâmicos do capitalismo comercial. O Brasil, domínio português inserido na empresa mercantil, colonial e escravocrata que caracterizou a expansão ultramarina.
A acumulação primitiva gerada nas colônias determinou um dos veios mais significativos da acumulação geral do capitalismo. O Brasil participava deste processo como pólo exportador de riquezas para todo o continente europeu, por intermédio de sua metrópole. Esta marca na formação econômica brasileira constituiria a matriz da estrutura colonial do pais, que perdurou mesmo após a emancipação política para a forma estado-nação ocorrida no século XIX
1.1 As Três Vias de Constituição do Capitalismo
Há três casos particulares de construção do modo de produção capitalista: o caminho clássico, o prussiano e o colonial, que colocam, no plano teórico e pratico.
Os países lideres do capitalismo construíram seu desenvolvimento pela via clássica, forma sustentada de realizar a industrialização, beneficiando-se dos ganhos da era colonial. No século XVIII e seguintes, ocorreram transformações político-econômico a partir das revoluções democrático-burguesas.
A via prussiana foi seguida pelos países de industrialização retardatária. Marcadas pelas ausências de processos democráticos de emancipação, conquistaram sua autonomia econômica.
Já os países de via colonial somavam ao atraso democrático, o econômico. Antes de abordar-se essa via propriamente dita, havia algumas semelhanças entre o capitalismo de via prussiana e o de via colonial. Porem, apesar das semelhanças, como, por exemplo, a ausência de revoluções democrático-burguesas ou a existência de grandes propriedades de terra, há também diferenças substantivas entre duas formas: enquanto a via prussiana representou uma passagem do feudalismo para o capitalismo. Alem disso essa forma colonial de construção capitalista