Resumo - Discurso do Desejo

Resumo – O discurso do desejo
Complexo de Édipo: Modelo de relação com os pais, onde os impulsos hostis dirigidos contra os pais são um elemento integrante das neuroses e que, no filho, esse desejo de morte está voltado contra o pai, enquanto na filha está voltado contra mãe.
Uma pessoa sadia é virtualmente um neurótico, só que os únicos sintomas que ela consegue produzir são os seus sonhos.
Sonhos: Não são apenas a via privilegiada de acesso ao incosciente, como também o ponto de articulação entre o normal e o patológico; os sonhos não são absurdos, mas possuem um sentido; são realizações de desejos; são produções e comuniçações da pessoa que sonha, e é através do relato feito pelo sonhador que tomamos conhecimento dos seus sonhos; a pessoa não sabe que sabe o significado do seu sonho, isso porque a censura impede de saber.
O que é interpretado não é o sonho, mas o seu relato.
1. Afirmação – Sentido e interpretação: “Os sonhos possuem um sentido”: O sentido do sonho não é imediatamente acessível nem ao sonhador, nem ao intérprete. A razão disso reside no fato do sonho ser sempre uma forma disfarçada de realização de desejos e que nessa medida inside sobre ele uma cesura cujo efeito é a deformação onírica. O sonho que recordamos após acordar e que relatamos ao intérprete foi submetido a uma deformação cujo objetivo é proteger o sujeito do caráter ameaçador dos seus desejos. O sonho recordado é então um substituto deformado de outra coisa, de um conteúdo inconsciente, ao qual se pretende chegar através da interpretação. Logo, o sonhos se inscreve em dois registros:
O conteúdo manifesto dos sonhos: O que corresponde ao sonhos lembrado e contado pela pessoa.
Pensamentos oníricos latentes: Oculto, inconsciente, que pretendemos atingir pela interpretação.
Método de interpretação simbólica: É restrito, impreciso e difícil deser colocado em termos gerais.
Método da decifração: Considera o sonho em seus elementos constituintes, cada um dos quais funcionando