Resumo de Fonologia

Os autores iniciam o capítulo de fonologia, falando sobre os aspectos segmentais, que envolvem o modo de articulação, os articuladores que produzem o som, o fato de um som ser longo ou curto e grave ou agudo; e os aspectos supra-segmentais, que tratam do acento e dos tons dos sons.
Em seguida, eles explicam que a unidade de estudo da fonologia é o fonema, que é definido como a menor unidade da língua sem significado, e que existem diferentes realizações para um único fonema, chamadas alofones – que são possíveis de se notar na transcrição fonética.
Aprofundando-se nos alofones, é dito que é possível ocorrer dois tipos de relações entre os fonemas: ou eles são realizações de um mesmo fonema ou não são. Porém isso não abrange todas as relações e para cobrir estas demais, temos: as neutralizações, que se definem por não importar o modo como as vogais são pronunciadas, não haverá distinção em seu significado; e os arquifonemas, que acontecem quando tônicos deixam de ter papel distintivo nas palavras.
Em sequência, os autores falam sobre os traços distintivos, que são efetivamente os menores elementos da língua, pois acontecem quando um único som é percebido como um composto de sons menores. E falam também sobre as classes naturais, que são um determinado conjunto de traços distintivos em comum.
E, para finalizar o capítulo, é apresentada a notação das regras fonológicas, que deve conter três elementos: o foco, a mudança estrutural e o contexto ou descrição estrutural da regra.

Referência:
SOUZA, P. C. de; SANTOS, R. S. Fonologia In: FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à Linguística II: Princípios de Análise. São Paulo: Contexto, 2003, p. 23-58.