Resumo de antígona de sófocles

617 palavras 3 páginas
Na tentativa de dar um golpe no Estado, para tomar o poder em Tebas, Polinície foi morto. Indo contra as tradições da época, Creonte, o governante, determina que o morto não poderia ser enterrado e quem descumprisse a sua ordem também morreria.
Antígona se revolta com tal ordem. Ela não aceita a ideia de não poder enterrar seu irmão, e resolve realizar os rituais fúnebres, desrespeitando a ordem de Creonte.
Creonte sente-se desrespeitado e convida Antígona para conversar em particular. Ele pergunta se ela não havia tomado conhecimento de sua ordem de não enterrar Polinície. Antígona afirma que sabia da ordem de Creonte. Creonte então indaga Antígona sobre o motivo de ela ter desrespeitado o que ele ordenou, e ela responde que o motivo é que a lei de Creonte não foi proclamada pela justiça, que tal lei não foi prescrita pelos deuses aos homens, que cumpri-la seria o mesmo que desrespeitar as leis divinas, e fazendo isso ela estaria se colocando sob a vingança da lei divina.
O diálogo de Creonte e Antígona exprime um sentimento de indignação que surge quando um ordenamento jurídico é afastado do espírito de justiça presente na sociedade.
Por isso a resposta de Antígona é uma das mais remotas defesas do direito natural.
No entanto, há outro diálogo, na mesma peça, que não é citado nos livros de introdução ao direito, que demonstra que o grande vitorioso desse embate entre direito positivo autoritário versus direito natural não foi nem um nem outro. Quem venceu foi o direito democrático.
O outro diálogo foi travado entre Creonte e Hémon, seu filho, que tinha uma queda por Antígona. Hémon, de forma até meio petulante, questiona a ordem do pai. O pai não arreda pé e diz que o que decidiu está decidido e ponto final. Antígona, portanto, deveria ser punida, conforme previsto na sua ordem.
Eis um trecho do diálogo:
“Creonte: Não está Antígona violando a lei?
Hémon: O povo de Tebas não concorda com você.
Creonte: Querias que a cidade me dissesse que ordens devo

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