Resumo critico

Resenha Critica do Filme: “O julgamento de Nuremberg”

O filme o Julgamento de Nuremberg conta a história do, oficialmente conhecido, Tribunal Militar Internacional (TMI) que foi um acordo Internacional firmado após o fim da Segunda Guerra Mundial, especificamente em 1948 com o intuito de julgar os crimes de guerra cometidos pelos líderes nazistas durante 2ª Guerra Mundial. O Tribunal Militar internacional era composto pelos países aliados – Estado unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética. A escolha da cidade de Nuremberg não aconteceu ao acaso. A cidade foi escolhida em razão do seu simbolismo, pois todos os atos de atrocidades que caracterizavam o III Reich partiram de lá (como as primeiras leis anti judaicas, a “Lei da cidadania” e a “Lei da Protecção da Honra e Sangue Alemão”), é também considerável que a cidade possuía Palácio de Justiça com capacidade para realizar um julgamento que implicava centenas de pessoas. Após a recusa de muitos juízes renomados à época, o juiz Dan Haywood aceitou chefiar o julgamento, mesmo representando o maior desafio que ele teria vivido, pois ele deveria julgar um dos maiores casos da história sem se deixar levar por sentimentos e emoções. Muitos pontos contraditórios são levantados no julgamento. São estes: Os Juízes e promotores públicos que atuaram no julgamento tinham origem nos quatro países aliados. Sendo assim, isso foi considerado como uma forma dos “vencedores” punirem os perdedores; a violação de dois princípios universais do Direito Penal: a legalidade e a irretroatividade da lei penal. De acordo com esses dois princípios, é proibido punir alguém por conduta não prevista em lei, do mesmo jeito que a lei não pode regular condutas anteriores à existência de um ordenamento prévio, a não ser que seja em benefício do réu. No filme esses grandes dilemas são demonstrados nos constantes questionamentos e comentários dos personagens. Mesmo com estas questões contraditórias e polêmicas o julgamento aconteceu e