resumo capitulo 11

As fórmulas imãs que ganharam o mundo (“responsabilidade social corporativa”, “economicamente correto”, “lucro com ética”) nada mais é do que o compromisso que as empresas assumem com o bem-estar da sociedade em que estão inseridas. É a conversão de parte dos lucros em “ganhos sociais”, contribuindo para a qualidade de vida da população.
O conceito de responsabilidade social corporativa confere um caráter “social” ao capitalismo através de adoção de algumas práticas:
Estimulação de investimento em segurança, condições saudáveis de trabalho, participação de funcionários nos lucros e resultados da empresa.
Valorização da diversidade interna da empresa, por meio de combate a discriminação, como o caso de uma política de emprego para portadores de deficiência física, vagas para jovens com pouca qualificação que recebem formação e capacitação adequadas.
Prestadores de serviços com condições de trabalho semelhantes às dos próprios funcionários da empresa contratante.
Desenvolvimento da comunidade local com a implementação de projetos e aumente o bem-estar coletivo.
Dentre outros...
As iniciativas inspiradas pela responsabilidade social corporativa não são uma solução universal que possa substituir as políticas públicas. Não se trata de eximir o Estado de suas obrigações. Nem mesmo o terceiro setor, cujas ações são complementares às ações estatais, pode ou deve aspirar a tanto. A demarcação do papel de cada setor é crucial para evitar que prosperem ilusões danosas.
A lógica orgânica do sistema capitalista é a da maximização de lucros por uma questão de racionalidade, afinal, os empreendedores correm riscos ao investir seu capital: quanto maior e mais rápido for o retorno de seu investimento, menor será o grau de exposição àqueles riscos. Cada dia mais as empresas estão sendo forçadas a assumir práticas de responsabilidade social corporativa e trilhar caminhos da sustentabilidade empresarial, na maioria das vezes contragosto.
A aplicação derivada dos lucros vai