Resiliência em crianças com problemas de aprendizagem

Resiliência em crianças com problemas de aprendizagem

O conceito de resiliência pode ser definido como uma incapacidade incomum ou acentuada para se recuperar do trauma ou enfrentar com sucesso estresses significativo, de origem tanto interna, quanto externa. Segundo Werner e Smith (1994) a resiliência pode ser entendida como o desenvolvimento de competência apesar da adversidade severa ou invasiva. A resiliência pode ser definida como a capacidade de usar com sucesso os recursos internos e externos para resolver questões relevantes do estágio do desenvolvimento em que o individuo se encontra. Explicações teóricas para o fenômeno da resiliência envolvem a interação entre fatores de risco, inclusive a vulnerabilidade individual, e fatores de proteção, para explicar por que alguns são poupados e outros não. São considerados vulneráveis aqueles indivíduos que, em virtude de uma predisposição genética, doença crônica, penúria, privação ou abuso, são mais suscetíveis que outros aos estressores da vida. Eles estão em risco de não conseguirem enfrentar, amadurecer e adaptar-se. Nesse contexto, o processo de desenvolvimento é caracterizado por uma interação hierárquica de sistemas de comportamento, através da qual as estruturas mais antigas são incorporadas a estruturas mais recentes, sob formas cada vez mais complexas. A perspectiva fornece um modelo útil para conceituar as relações complexas entre risco e mecanismos protetores, adaptação prévia e resiliência. A resiliência, portanto, não é um atributo fixo de um individuo, se as circunstancias mudam, o risco pode alterar-se (Egeland e cols., 1993).

Tarefas evolutivas da fase escolar
O conceito de tarefa de desenvolvimento se refere a um conjunto de critérios através dos quais se avalia o ajustamento do individuo as demandas da sociedade, nas diferentes fases do desenvolvimento.
As principais tarefas evolutivas que então se apresentam como