resilienia

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RESILIENCIA FAMILIAR (breve exploração bibliográfica)
O conceito de resiliência familiar alarga a nossa visão do funcionamento familiar saudável a situações de crise e adversidade, emergindo destes momentos fortalecidas e com mais recursos.
A resiliência é então a capacidade de suportar e ultrapassar os momentos disruptivos que surgem ao longo do ciclo de vida familiar. Permite aos indivíduos e famílias responder positivamente às crises, recuperar e crescer. Mas para tal é necessário favorecer o desenvolvimento de competências que permitam “Combater um bom combate”.
A transição do conceito de resiliência individual para o plano familiar é muito recente. Rutter (1987) salientou que nenhuma combinação de fatores de risco, independente do grau de severidade , levava a patologia a mais de metade das crianças. Vista inicialmente como inata, gradualmente se reconheceu a interação entre a natureza e as interaçoes com meio na sua emergência. No entanto durante muito tempo a famiia era vista sob uma lente pessimista, como um fator de risco sendo os recursos positivos encontrados no contexto extra familiar. Com o alargar dos estudos às mais diversas situações (perda, doença cronica, trauma, …) este conceito passou a ser visto como fruto das influencias individuais, familiares, e socioculturais.
Investigadores como Werner que se debruçaram sobre este tema apontaram como sendo de importância crucial as relações significativas com familiares próximos, pares, mentores (professores, treinadores, ..) que se mostravam apoiantes dos seus esforços, mostravam acreditar no seu potencial e encorajavam ao seu desenvolvimento. No fundo, os fatores pragmático, emocional e comportamental tão importantes nas funções de parentalidade/conjugalidade, bem como na criação de hipóteses.
No que se refere a perspetiva familiar de resiliência tem de se ter em consideração as forças e potencial a nível da conjugalidade/parentalidade, mas também as limitações. Esta visão permite deixar a

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