Resenha

RESENHA: o clube do imperador

Cínthia de Sousa Silva*

O filme retrata a história de um colégio interno, frequentado pela elite americana, onde um professor chamado Willian Hundert é reconhecido por sua excelente didática nas salas de aula. Este tentava ensinar aos seus alunos os conceitos de ética, moral e bons costumes, forma assim o “O Clube do Imperador” para estudar todos os aspectos da cultura greco-romana. No clube, o professor tenta moldar o carácter dos alunos usando como referências os mais ilustres personagens históricos.
A personalidade forte e o caráter exemplar do mestre entram em choque quando conheci seu mais novo e arrogante aluno, Sedgewick Bell, filho de um senador milionário, que era um grande mantenedor do colégio. Sedgewick usava o poder do seu pai para fazer o que queria na escola. Contudo, o relacionamento entre pai e filho era sem diálogo nem ao menos gestos de carinho.
Diante desta situação, o professor Hundert procura a mudança do caráter do aluno e até tenta ganhar sua total confiança, fazendo-o perceber que ele era capaz. Mas, para isso, o mestre trapaceou na classificação do torneio ilustre e famoso jogo “Júlio César”, que consistia numa competição na qual apenas os três melhores alunos poderiam ter a honra de chegar a grande final e apenas um participante ganharia os louros da vitória. Desviando-se assim dos próprios preceitos de seu caráter, como também, regras de ética da instituição. Como poderia haver em uma instituição tão honrada com professores ilustres, uma grave fraude como a que Hundert cometeu. A ética profissional é um fator e valor digníssimo, que deve ser cumprido. O mestre, na procura de tornar seu aluno uma pessoa melhor, acabou quebrando suas próprias regras morais.
Nesse importante desafio (“Júlio César”), com a tentativa de mudança de Sedgewick, o professor Hundert percebeu que seu aluno estava trapaceando. Ao comunicar ao diretor da instituição, este mesmo assumi mais uma posição fora dos padrões da ética