RESENHA: VÍCIOS PRIVADOS, BENEFÍCIOS PÚBLICOS? CAPÍTULO 1

729 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
CECIESA/GESTÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESENHA: VÍCIOS PRIVADOS, BENEFÍCIOS PÚBLICOS?
CAPÍTULO 1

ITAJAÍ
2014
RESENHA: VÍCIOS PRIVADOS, BENEFÍCIOS PÚBLICOS?
CAPÍTULO 1

Em vícios privados, benefícios públicos?: A ética na riqueza das nações, Eduardo Giannetti da Fonseca intitula o primeiro capitulo: o neolítico moral, onde observa na linha do tempo o ser humano se deparando com suas próprias atitudes. Ao longo do capítulo, Fonseca lembra muitos filósofos que abordaram a mesma questão: o que é e como deveria ser, a ideia presente é a mesma, apesar do avanço tecnológico a humanização, o trato para com outro, continua na era neolítica como expressou o filósofo inglês Jacks em 1919.
O primeiro indicio de reflexão sobre conduta humana foi com Sócrates, que alertava cidadãos atenienses sobre viver a altura de suas possibilidades, de buscar não somente o progresso e dinheiro mas também a sabedoria, da verdade e do aperfeiçoamento da alma.
O projeto de Sócrates sofre mudanças na mão de Platão, permanece a reforma da conduta humana e a construção de instituições ideias para a vida coletiva, a grande diferença de Platão é ir atrás dos poucos que querem filosofar e não da insistência a todos, a ideia plantonista é a de supervisão dos cidadãos não filósofos. Platão é o primeiro a culpar o avanço tecnológico pelo retrocesso moral, essa ideia foi continuada por Lucrécio, apesar de reconhecer os benefícios proveniente do progresso, Lucrécio afirma que é a abundância que destrói, o crescimento da riqueza, uso do dinheiro e a organização da vida política aumenta a ambição, o homem se tornando vítima dos insaciáveis desejos. Lucrécio procurava levar as pessoas a consciência de ter limites.
Muito dos temas da crítica moral foram retomados pela filosofia moderna, para Hobbes o homem é um animal aquisitivo, insaciável, vaidoso e que busca incessantemente

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