Resenha Vida e Morte da Imagem Debray

487 palavras 2 páginas
Unidade Coração Eucarístico
Curso: Relações Públicas
Disciplina: Teoria da Imagem
Professor(a): Cláudia Siqueira

A obra “Vida e Morte da imagem: uma história do olhar no Ocidente” escrita por Régis Debray ajuda-nos a compreender a proliferação das imagens no contexto contemporâneo. O autor acredita na idéia de que “A arte nasce da morte” e descreve a evolução da imagem através de três esferas. A primeira delas é a Logosfera, a época do ídolo e do culto aos santos. A segunda a Grafosfera, período das artes até a TV em cores e a terceira, Videosfera é o período que vivemos hoje. As primeiras imagens foram criadas para serem colocadas em túmulos, como forma de homenagem ao morto. Os grandes líderes da antiguidade possuíam, em cada cultura, uma forma de representação que “congelasse” sua imagem, é como se o seu ego estivesse sendo imunizado, sua melhor parte estava contida na imagem. A época dos ídolos, “ídolo vem de eidolon, que significa fantasma dos mortos, espectro e, somente em seguida, imagem, retrato” (DEBRAY, 1994,pg 23.) a imagem eternizava o culto ao ídolo e aos santos. Segundo o autor, religiões fundadas sobre o culto aos antepassados exigiam a sobrevivência desses, e esta se torna possível através da imagem. Aquela representação artística indica o ídolo solene, heróico e eterno, o sagrado que deve ser cultuado, pois é um fragmento ou vestígio do mesmo.
A grafosfera irá representar a transição do divino para o humano como centro de referencia, o que antes era visto pelo olhar mágico agora será o olhar estético suscitando a arte. “Pensar a imagem supõe em primeiro lugar, que não se confunda pensamento e linguagem. Já que a imagem faz pensar por meios diferentes de uma combinatória de signos.” (DEBRAY, 1994.Pg 49), o autor indica que a imagem é representativa, segue um modelo antigo, porém renova a herança, é autonoma a religião, guarda relações com o objeto original, mas não é. Nesta época da arte, a imagem ao invés de sujeito se torna apenas

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