Resenha Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem na Adolescência
Em nosso país, crianças há que experimentam a miséria, a prostituição, o trabalho precoce, as duras pressões familiares. A adolescência também é marcada por crises que dependem de fatores sócio-históricas, a depender do meio e da historicidade.
Sob a falácia da unidade de abordagem dos dois fenômenos, existe de fato uma multiplicidade e particularidades sociais a serem levadas em conta. Começamos pela infância.
Como já foi dito, existem estereótipos e ideias pré-concebida sobre ser infante, particularidades, que prevalecem sobre o mito da universalidade com que ele é enfocado. Exemplificamos as discrepâncias.
O Estatuto da Criança e do Adolescente demarca a infância até os 12 anos. Já a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU, estende o período até os 18 anos. Como vemos, são concepções a priori. Ariès considerou momento em que a criança era vista como adulto em miniatura e o centro da família. Heyword, por seu turno, leva em consideração que na Idade Média, crianças eram acolhidas no monastério e foca os séculos XI e XII como períodos de mudança.
Rousseau, do Romantismo, vê a criança como um ser bom por natureza, dentro de sua ingênua concepção de que a sociedade é que corrompe o homem. John Locke, empirista inglês, adverso do inatismo, já coloca em jogo a