Resenha Fisiologia

Daniele Kern Prudente RGM 120142-5

COELHO MC, LESSA TT, COELHO LAMC, SCARI RS, JUNIOR JMN, CARVALHO RM. Função ventilatória em mulheres praticantes da Hatha Yoga. Revista Brasileira Cineantropometria do Desenvolvimento Humano. 2011, 13(4): 279-284.

Introdução: De origem indiana, a yoga desenvolve uma união entre corpo e mente, através de seus exercícios, meditação e respiração. Por ser uma prática mais prazerosa, fugindo dos treinos de força e aeróbicos, teve um ganho exorbitante no Ocidente. Ademais demonstram eficácia na redução de peso, p.a., e dos níveis sanguíneos de glicose e colesterol.
Metodologia: Realizado com 25 mulheres, consideravelmente saudáveis, sem qualquer diagnóstico cardiovascular e respiratório. Divididas em dois grupos, Ioga com 13 voluntarias praticantes do Hatha Yoga, com pelo menos seis meses de prática. E o GC com 12 voluntárias sedentárias que não haviam praticado nos seis meses antecedentes.
Resultados: Com relação a idade, massa corpórea, estatura e IMC, não houve diferença em ambos grupos. Só existe diferença entre frequência respiratória e mobilidade xifóidea. 1
Discussão: O estudo teve como objetivo avaliar as mulheres praticantes do Hatha Yoga sobre sua função ventilatória. Houve a diferença significativa entre frequência respiratória e mobilidade xifoide.
É evidente que MXif, é mais elevada em praticantes de ioga. Podendo atribuir esses resultados aos padrões de movimento da pratica do Hatha Yoga, com respirações lentas e profundas, e até mesmo com asanas que propiciam o alongamento. A diferença significativa entre os grupos, com relação a Max, pode ser atribuída à respiração diafragmática durante as práticas de Ioga, o que poderia favorecer a mobilidade da região mais inferior do tórax.
Conclusão: Conclui-se que foi eficaz o treinamento de Hatha Yoga em modificar a frequência respiratória de mulheres saudáveis.