resenha filme

O filme “O feitiço do tempo” é uma comédia que tem a tradição do Dia da Marmota como ponto de partida. Como protagonista temos Phil, que é apresentador de TV meteorologista, que é uma pessoa meio antipática sem amigos, sem alguém especial na sua vida que vive uma vida corrida e sem paciência pra nada nem pra ninguém. Tanto ele como a marmota que também se chama Phil tem a capacidade de prever o tempo e a duração do inverno.

Phil é enviado junto com sua equipe para Punxsutawney, para uma entrevista sobre o dia da Marmota. Um tempo depois da entrevista, naquela cidade que ele odiava, ele e a equipe pegam a van para ir embora da cidade e no meio do caminho ficam sabendo que a nevasca que Phil tinha previsto para semanas depois foi adiantada e a única via que poderia leva-los de novo para a cidade de onde vieram estava interditada e por isso tiveram que passar a noite em Punxsutawney. Após esse dia em que tudo dá errado (desde pisar num buraco e se molhar todo até uma noite horrível na cidade), Phil passa a acordar todos os dias naquele mesmo dia as 6h00 da manhã como se nada tivesse acontecido. O pior de tudo é que só ele percebia que o dia estava se repetindo, só ele estava preso no tempo.

Ao decorrer sucessivo dos dias Phil fica meio louco, e sem entender o porquê de não conseguir sair daquele vácuo temporal, tenta se matar de diversas formas. Ao perceber que nada estava funcionando ele tentou curtir a vida e fazer de tudo para se divertir e aprender coisas novas. Sua vida se torna exaustiva. Ao reconhecer que não é capaz de mudar a realidade externa, descobre que pode, sim, mudar seu modo de lidar com esta realidade, modificando suas atitudes. Passa a fazer coisas boas para as pessoas, salva vidas, tem uma melhoria na carreira, é simpático e faz de tudo para conseguir conquistar completamente o amor da sua vida, que imagina, se não fosse por essa loucura que ele estava enfrentando nunca teria percebido a mulher maravilhosa que ela era.