Resenha do texto Normal e Patológico

1815 palavras 8 páginas
Ao Iniciar seu texto sobre saúde, o autor destaca que já há muito tempo, os conceitos sobre o que é saudável e nocivo são difundidos, muito antes de bases cientificistas. Assim, é interessante fazermos um apanhado histórico, analisando os povos antigos e suas concepções sobre saúde e enfermidade, e quais as práticas que, segundo seus costumes, deveriam ser adotadas para se alcançar ou para o mantenimento de uma boa saúde. Começando pela Mesopotâmia, povo que dava grande importância ao fígado. Para eles, tal órgão era o receptor de todo o sangue do corpo, fazendo dele o veículo das forças vitais no homem. Ou seja, a saúde dependia muito das condições em que o fígado se encontrava. Além disso, como a astronomia era muito presente na cultura mesopotâmica, era comum relacionar ao movimento dos astros, o surgimento de certa doença. E, dentre todos os astros, o sol assumia lugar de destaque. A ele era conferido um enorme poder terapêutico: a cura pelo sol. Um outro elemento sagrado para eles era a água, no qual os banhos constituíam verdadeiros rituais para expulsão de demônios e enfermidades. Já os egípcios diferenciaram-se dos mesopotâmicos por conferirem à respiração supremacia sobre o fígado, enquanto função vital. Mas, foi a higiene a marca desse povo, especialmente por razões religiosas. Para gozarem de boa saúde, os sacerdotes deviam tomar 23 banhos no período da manhã e 2 à tarde, e cortar o cabelo a cada 3 dias. Na Índia, mais do que em outras sociedades, a comida era levada à sério, pois era a base das prescrições terapêuticas. Para gozar de boas condições, era preciso manter uma boa dieta, quase sempre vegetariana. E as ressalvas não eram apenas em relação à comida, mas também às bebidas, tendo até uma lei contra o uso abusivo de licores. Mas foi na Grécia que a medicina evolui para algo mais próximo do científico e, com ela, as concepções do que é saúde e doença. Essa evolução foi possibilitada, sobretudo por uma maior

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