Resenha do livro - OS BESTIALIZADOS, o Rio de Janeiro e a República que não foi - José Murilo de Carvalho

1356 palavras 6 páginas
RESENHA
Autor - Wanderley Pereira dos Santos*

Referencia bibliográfica
CARVALHO, José Murilo de. “Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi”. São Paulo: Companhia da Letras, 1987.

Descrição DA OBRA
A importância acadêmica das pesquisas do historiador José Murilo de Carvalho fazem um contraste imenso com seu texto apresentado no livro “Os bestializados: o Rio de janeiro e a República que não foi”. A primeira impressão que tive foi que abriria mais um livro chato e monótono sobre algo a respeito da história de nosso país, bem típico de alguns historiadores que ficam tanto tempo isolados pesquisando em arquivos que parecem esquecer a arte da boa escrita, no entanto, a surpresa maior é a maneira como José Murilo de Carvalho consegue escrever um clássico da historiografia brasileira de forma simples e dinâmica, ao mesmo tempo em que expõe sua tese principal de maneira fantástica. Não se trata de um livro para os estudiosos das ciências humanas somente, mas sim algo essencial a quem se considere cidadão brasileiro.
O autor apresenta uma visão da cidade do Rio de janeiro bastante ampla ao leitor, dando ênfase a alguns problemas de cunho político, econômico e social, fruto estes da instável transição do Império para a República. A possível inexistência de um povo, no sentido político da palavra, é o que dá impulso ao trabalho do pesquisador. O autor, no entanto, reforça a idéia de que a diversidade da população do Rio de Janeiro, que crescera drasticamente em pouco tempo devido ao fato do Estado ter se tornado capital, garantiria a existência de diversos povos, e não de um único. Assim, diferentes opiniões e visões fazem parte da política no início da república, e, além do mais, pode-se também dividir a política entre os que participam dela ou não, o que José Murilo de Carvalho chama de ativos e inativos politicamente. No cenário político que acabara de se formar as eleições não serviam como instrumento de representação popular, pois eram

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