Resenha de "crepúsculo dos ídolos" de f. nietzsche ("a razão da filosofia, como o “mundo verdadeiro” acabou por se tornar fábula, os quatro grandes erros)
Comunicação e Filosofia
Resenha de “O crepúsculo dos Ídolos” de Friedrich Nietzsche
Aluno: Eduardo Tavares
Professor: Márcio Tavares
A “Razão” na Filosofia
Nietzsche inicia “A ‘razão’ na filosofia” comentando o fato de que toda a filosofia, nos últimos milênios, vem se apoiando em, como ele diz, “múmias conceituais”; teorias antigas que vem sendo utilizadas como “alicerce” para os filósofos ao longo do tempo. Segundo ele, toda a filosofia de alguma forma sempre acreditou na existência do Ser, apesar de não serem capazes de se apoderar deste, fazendo, então, que fosse preciso atribuir a essa tentativa frustrada de apoderação algum erro, ‘engano’, como o diz. Estes que nos enganam são os sentidos. Concluindo ser prudente que nos abstenhamo-nos de todo engano dos sentidos e da história. Nietzsche era contrário a isso. Rejeitando, respeitosamente, o nome de Heráclito. Em suma, cita que o filósofo grego fora injusto com os sentidos. Contestando-o da veracidade dos sentidos. Afirmando que os sentidos jamais mentem o que mente é a razão. Mas concorda com Heráclito quando o diz que o Ser é uma ficção vazia. “O mundo ‘aparente’ é o único: o mundo ‘verdadeiro’ é um mundo acrescentado de maneira mendaz” Nietzsche relata a importância dos sentidos e seus “instrumentos” exemplificando com o nariz. Depois acrescenta o fato de que ciência alguma se dá senão pelos sentidos; segundo ele a ciência não existe se não decidirmos por aceitar os sentidos. A ciência não sensitiva ele diz ser “nascida abortada” e que na verdade, ainda não uma ciência. Ele exemplifica com a teologia, metafísica, etc. Aqui Nietzsche cita outra característica perigosa dos filósofos: a tendência em por no inicio as coisas do fim, ou coisas ultimas, como o texto cita. Essa disposição das coisas que a que ele se refere é apenas uma expressão do modo de