Resenha de "As Aventuras Científicas de Sherlock Holmes"

Sherlock Holmes, personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle se tornou tão famoso, que após ter sido morto por seu próprio criador, causou a revolta de seus fãs, e fez com que Conan o trouxesse de volta em outras aventuras. A fama de Sherlock é tanta, que o personagem é usado por outros autores, geralmente em livros científicos e matemáticos, assim como no livro As aventuras científicas de Sherlock Holmes de Colin Bruce.
Londres vitoriana está em polvorosa. Diversos crimes assustam a cidade. Resolvendo juntar o útil ao agradável, o espertíssimo Sherlock Holmes não só soluciona os casos mais mirabolantes, como aproveita para esclarecer temas e conceitos da física moderna: o problema da conversão da energia é estudado no Caso da energia desaparecida; a radioatividade está presente no Caso do cientista sabotado; a determinação da velocidade da luz é importante para o desvendamento do Caso das balas voadoras; e assim por diante.
Esta é a história dos grandes avanços da ciência, contada como nunca antes: na forma de aventuras de Sherlock Holmes. O detetive de Baker Street decifra complexas questões da física, sem esquecer-se da advertência de seu caro amigo Watson: “Nada de matemática, Holmes: tenho horror à álgebra.”

Não é de se estranhar que o grande detetive de Baker Street, Sherlock Holmes se envolvesse em questões complexas de seu tempo sobre física, matemática e astronomia. Colin Bruce nos leva a um universo matemático e da física, que apesar de muitos pensarem serem assuntos apenas para intelectuais, Colin desenvolve uma narrativa que pode ser lida por qualquer pessoa. Com 12 capítulos, cada um com um caso. Os temas tratados vão da natureza da luz (onda ou matéria) à divisão dos átomos. É uma leitura ideal para quem está no ensino médio e estuda estes tópicos nas aulas de física.