Resenha crítica Jogos Vorazes: Em Chamas

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO
EM CHAMAS

Trabalho da matéria Língua Portuguesa II
Comunicação Social

CAMPINAS
2013

O livro “Em Chamas”, segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, continua com a missão de criticar duramente o papel da mídia na sociedade, bem como primar pela participação ativa do cidadão contra o sistema. A autora, Suzanne Collins, formada em escrita dramática pela New York University, iniciou sua carreira como escritora de programas infantis, trabalhando inclusive na Nickelodeon, e isto deu inspiração para o trabalho com o público jovem da trilogia, bem como trouxe bagagem para os ensinamentos que quer passar a esta faixa etária, a mais susceptível aos efeitos da mídia. Lançou Jogos Vorazes em 2008 e, segundo ela, a inspiração veio quando assistia TV e, mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra no Iraque. Misturou com isso o mito de Teseu e o Minotauro, mais o fato de seu pai ter lutado na Guerra do Vietnã, o que lhe trouxe desde cedo um entendimento sobre fome, pobreza e os efeitos da guerra, criando assim o enredo de Jogos Vorazes. Se pararmos para pensar, é exatamente neste contexto que se insere o livro Em Chamas. Trata da miséria, da subordinação da população aos caprichos da Capital, e de como é importante que as pessoas saibam ser críticas e lutar pelos seus direitos. Mais uma vez Suzanne mostra essa conexão com a realidade, quando mostra que, felizmente, sempre haverá pessoas insatisfeitas. Atualmente, por exemplo, houve os protestos no meio do ano, quando a gota d’água foram os vinte centavos. No livro, foi o episódio de Katniss com as amoras e todo o seu senso de justiça.
. Após vencer a septuagésima quarta versão dos Jogos Vorazes, através da manobra considerada afronta pela Capital, Katniss agora tem que fazer o Tour da Vitória, junto de Peeta, por todos os distritos de Panem, a fim de lembrar a todos que outros Jogos virão, e