Resenha Crítica de O Herege

Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curso Técnico em Química
Sociologia – Professora Claudimara
Turma Q22
Thandara Luana

Resenha Crítica – O Herege

Medianeira – Junho/2013
Resenha Crítica - O Herege

Na obra, o herege, o autor vem para relatar o sofrimento daqueles que trabalhavam nas antigas fábricas e viviam apenas para existir, relata a história de pessoas sem perspectiva de vida, sem metas ou sonhos a realizar, o que era muito comum na época em que o autor vivia. Jhonny é um garoto que, apesar de muito novo, não tem qualquer perspectiva de vida e carrega uma grande amargura, uma mágoa da mãe, já que desde sempre teve de trabalhar para ajudar com o sustento dos irmãos que tinham direito a uma vida como uma criança qualquer em nosso tempo. O garoto já teve sonhos, que se perderam ao longo dos anos, quando mais amadurecia precocemente mais os sonhos e quaisquer sentimentos bons, se desfaziam, iam embora para dar lugar a ideia de que deveria somente trabalhar, somente existir, sem se queixar ou pensar em tudo que havia de errado naquela situação. É relatado ao decorrer da história, a alienação a qual os operários das grandes fábricas se submetiam, sem precisarem fazer qualquer esforço intelectual, simplesmente exercer a tarefa a qual eles eram subordinados. A maneira como o homem ia se tornando a máquina sem nem mesmo se dar conta ou se importar, a maneira como eram descartados quando acometidos por alguma doença, tratados como máquinas que eram velhas, antiquadas ou que estravam quebradas e já não serviam mais para o serviço, podendo então, ser deixada de lado e substituída por outra em melhores condições até que essa outra também se tornasse velha, doente, estragada, podendo assim, ser substituída novamente por outra com melhores atribuições. Podemos enxergar aqui o fato de que depois de algum tempo o próprio homem se confunde com a máquina, não enxerga mais seu valor como um ser humano, sem