Resenha crítica ao filme “amor por contrato”

Uma família perfeita e feliz, exatamente é essa a imagem que a família Jones, constituída por: Steve, o pai. Kate sua esposa, e seus filhos Mick e Jenn, deixam transparecer aos seus vizinhos. Mas, as aparências enganam. Na verdade, é uma família fictícia, essas pessoas são profissionais contratados por uma empresa de marketing com o objetivo de que a família seja formadora de opinião, oferecendo visibilidade para fazer com que as pessoas que convivem com a mesma desejem ter tudo que eles usam.

A “família” Jones, possui uma casa luxuosa e composta por aparelhos de qualidade. Ambos são bonitos, confiáveis, populares e utilizam todo um merchandising para influenciar as pessoas, afinal o foco é vender. Kate é a chefe da unidade, sua tática é conquistar clientes a partir de sua boa aparência, no mais requintado salão de beleza e expondo sua casa através de festas. Steve passa a utilizar o seu instinto predador tendo como foco o seu vizinho Larry e seus “companheiros” de golf. Mick e Jen se exibem na escola com roupas de marcas e aparelhos eletrônicos de última geração para fazer com que os adolescentes queiram as mesmas coisas também. Unidos, possuem o poder de persuadir e conquistar as pessoas através da luxuria, fazendo com que as pessoas achem que tem a necessidade de possuir tudo que eles têm, sem que elas saibam como isso realmente funciona, o que podemos classificar como marketing oculto que tem como objetivo atingir consumidores sem que transpareça ser algo comercial. Com relação à influência que as estratégias de marketing no filme têm em cima das pessoas, a meu ver se dão como negativas quando são diretamente ligadas a pessoas como o visinho Larry, que é influenciável, deseja ter uma vida perfeita para atribuir status, sendo que não possui condições para manter isto, chegando a afetar seu relacionamento afetivo com sua esposa e perder tudo o que tem inclusive a vida. O consumismo exacerbado por parte de algumas pessoas e a busca por status fazem