Resenha critica do filme P.S Eu te amo

Amontoado de clichês

Difícil é não chorar ao assistir os 130 minutos de pura glicose contidos no filme P.S Eu te amo que foi baseado no livro homônimo da escritora irlandesa Cecelia Ahern. O filme dirigido por Richard LaGravenese, e lançado em 2007 tem um enredo envolve drama e romance do casal, Holly (Hilary Swank) e Gerry (Gerard Butler) que vive em Nova Iork e que estão juntos há muito tempo mas, ainda não conseguiram a estabilidade financeira necessária para ter um filho. A história é muito emocionante porque envolve amor, família, saudades, amizades e perdas, sentimentos por serem sentimentos tão simples e que convivemos em nossas vidas reais, o enredo nos permite a identificação imediata e as vezes nos faz esquecer que os personagens e a história são ficcionais. No passar do filme, Gerry descobre que tem um tumor no cérebro e planeja a entrega de cartas para que a esposa receba depois de sua morte. Nas cartas o marido indica caminhos a serem percorridos para que Holly reencontre a felicidade e que retome a sua vida. O foco da narrativa se encontra na personagem Holly, que gira em torno da trajetória, um pouco depressiva e dramática, porém verdadeiros, dos dilemas que enfrenta no processo de aceitação da morte do amor da sua vida. Particularmente, quando pensei em assistir o filme, logo de cara achei que encontraria um amontados de clichês ilustrativos, e na verdade encontrei, mas P.S Eu te amo é um filme que além fazer chorar, retrata muito bem as surpresas que a vida nos dá, e o sofrimento que nos causa. É inegável que o filme me fez refletir sobre esse paralelo de vida e morte, e que me fez perceber o quão importante é viver e aproveitar cada segundo do que a vida tem pra nos oferecer e que esse amontado de clichês são os que realmente dão sentindo à vida.