Resenha Critica - Critica a Imagem Eurocêntrica
Autores: Ella Shohat, Robert Stam
Editora: Cosac Naify
Ano: 2006
'O imaginário imperialista' e 'Tropos do império', os autores desenvolvem a questão da representação ideológica e ideologizante, ou de como o cinema serviu de aparelho adequado para a necessária expansão do ideário imperialista. As ideias estéticas de representação e auto representação dos cinemas produzidos nos confins e para além da sociedade ocidental - África, Ásia, América Latina, Oriente Próximo e Médio -, e também pelas minorias excluídas no interior do próprio mundo ocidental de matriz eurocêntrica - negra, gays, mulheres, irlandeses, judeus etc. -, os quais, na medida do possível, fazem resistência a esta hegemonia, são expostos no quinto, sexto e sétimo capítulos, 'Estereótipos, realismos e luta por representação', 'Etnicidades em relação' e 'O cinema terceiro-mundista'. Sem maniqueísmo, trata-se das tensões e, sobretudo, das reações destes cinemas contra a indústria, bem como suas posições estéticas.
Com base na lei (No 12.288), Art. 1o do Estatuto da Igualdade Racial, vemos que toda população negra tem como direito, a igualdade social, racial e defesa dos direitos étnicos, além de totais condições de participar de qualquer atividade política, econômica, social, de direitos humanos, também ter total liberdade na sua vida privada, acesso a vida pública e benefícios que seja concedido a qualquer outro cidadão de outra raça.
De acordo com a lei, é dever do Estado e da sociedade, garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.
Com base no artigo 7 da lei, temos direitos fundamentais garantidos na lei, e assim como todos, os negros tem direitos a saúde, a