RESENHA AGRESSIVIDADE

PAGIAN, Sônia. Agressividade na Adolescência: Experiência e expressão da raiva. Maringá: 2006.

Vanessa de Oliveira Arruda1

O estudo sobre a agressividade, intermediada pela raiva em adolescentes entre 15 e 19 anos, sem histórico de qualquer transtorno psicológico, apontam uma interferência do sexo na hora de vivenciar e expressar o sentimento de raiva levando em considerações os níveis de adaptações, buscando compreender as complicações que poderiam influenciar no comportamento desses adolescentes.
O comportamento agressivo está relacionado a conflitos interpessoais, que associados ou não a um comprometimento orgânico ou neurológico agem para fortalecer os impulsos agressivos e de manifestar-se violentamente, exigindo atenção dos profissionais de saúde mental em busca de ações preventivas.
Existe diferença de gênero, enquanto as meninas utilizam estratégias passivas preferindo o apoio de amigos e familiares, os meninos são mais racionais ou materiais. As estratégicas de risco que são aquelas ligadas diretamente ao abuso de álcool e o uso de drogas ilícitas ou cigarro assume um papel negativo sobre o bem estar dos adolescentes. Os fatores demográficos, pessoais, socioculturais e ambientais influenciam nas estratégias para enfrentar cada caso específico.
As situações vivenciadas pela agressividade, a raiva, podem ser reprimidos ou expressos em direção a outras pessoas ou objetos.
A raiva que é um estado emocional de sentimentos que oscila desde o aborrecimento leve até a fúria, levado a um comportamento agressivo. A expressão de raiva quando voltada para dentro, que no conceito psicanalítico de raiva voltada para o ego ou o self, pode resultar em sentimentos de culpa e depressão, podendo a não experienciar o sentimento de raiva. Já a raiva para fora pode ser expressa por agressões a pessoas e destruição a objetos ou de forma verbal, insultos e ameaças.
Considerando que o estudo abordou adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos e diferentes