Renova o Urbana de Paris

Renovação Urbana de Paris
Para a reforma urbana é necessário mais do que monumentos e a construção de novas ruas. A renovação é baseada no caráter de intervir no tecido urbano, introduzindo elementos alheios, modificando a malha urbana existente, tentando assim arrumar maneiras de retirar a população residente dos centros urbanos e passando a dota-los de monumentalidade. A “haussmannização” incorpora outros aspectos além dos urbanos, como os sociais, os econômicos e políticos.
A Renovação de Paris acontece a partir da aliança de Napoleão III com o prefeito Haussmann e pode ser considerada como um episódio histórico ou um modelo de cidade. Essas modificações foram primordiais para a experiência na Europa de renovação urbana do século XIX introduzida na década de 1850. A mesma consistiu em um plano de expansão da cidade de Paris (1851-1870), sua forma de implantação, seu momento histórico, suas consequências e, essencialmente, sua propagação como modelo de cidade moderna.
O modelo de cidade pós-liberal permite remodelar as grandes cidades europeias, sendo Paris a primeira delas. As modificações de Paris oferecem uma série de circunstâncias favoráveis, os vastos poderes do imperador Napoleão III, a eficiência do prefeito Haussmann, a alta categoria dos técnicos, a lei sobre a expropriação de 1840 e a lei sanitária de 1850 (muito avançadas), proporcionam um programa urbanístico harmônico num tempo certo.
A “Haussmannização”, resumidamente, foi o projeto de aprimoramento estratégico da cidade de Paris executado por Barão Georges-Eugène Haussmann que intencionava, além de tornar a cidade mais aprazível e esplêndida, deter com as barricadas, revoluções e combates populares queria aumentar a circulação pelas ruas, arejar os centros urbanos, eliminar os becos e vielas, criar um anel viário que delimitasse a cidade, etc. Além disso, afastaria para a periferia os antigos moradores centrais (classe trabalhadora), com suporte da demolição das ruas e construções antigas para