relaçoes precoces

Relações precoces O clima emocional positivo ou negativo vivido na primeira relação com a mãe tenderá a reproduzir-se noutras situações. Quando falamos da mãe e da conduta maternal não estamos propriamente a referir-nos à mãe biológica:
1 – porque mulheres que nunca tiveram filhos podem exercer o papel de mãe melhor que a mãe biológica;
2 – os cuidados maternos podem ser partilhados ou mesmo integralmente assumidos pelo pai. A 1ª teoria com assistente sobre a vinculação precoce é de 1969 com John Bowlbly. Bowlby defende que os fundamentos da personalidade do adulto são construídas a partir das ligações precoces e socioafetivas da criança e que estes vínculos se constroem a partir das necessidades biológicas. Então, a base do desenvolvimento humano emotivamente positivo radica na confiança que apenas se desenvolve com base em ligações afetivas sólidas (vinculação) construídas ao longo da infância. O conceito de imaturidade está hoje ultrapassado passando-se a considerar o recém-nascido como um ser ativo e com competências próprias correspondentes ao seu estado de desenvolvimento.
Qual é o novo conceito de infância? Da criança vista como um ser passivo e incompetente passou-se para a consideração da criança como um ser ativo com competências próprias. Podemos concluir que as fragilidades próprias da criança num determinado momento são o suporte para o desenvolvimento posterior.
Competências básicas da mãe e do bebé
Piaget: apresenta o período sensoriomotor como a base de todo o desenvolvimento intelectual futuro. Segundo Piaget, a criança nasce com esquemas de ação que desenvolvidos e interiorizados se transformam mais tarde em esquemas de pensamento.
Freud: os contributos de Freud para a nova infância centram-se na capacidade da criança sentir prazer e desprazer desde o momento do nascimento.
Erikson: defende que a confiança ou a desconfiança que norteia o relacionamento social radicam nas experiencias vividas durante os 1ºs meses de vida que