Relatório sobre Freud
Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, na pequena cidade de Freiberg, na Moravia (hoje Tchecoslováquia). A psicologia da religião é um tema apesar de polêmico, bastante complexo. Segundo Freud, a religião não passa de uma mera ilusão, em sua obra O futuro de uma ilusão, são salientados vários fatores que o faz a sustentar essa asserção. Analisando a experiência mal vivida com a figura paterna e comparando-a com a relação ao Deus-Pai, será que isso teria instigado à descrença de Freud no Deus protetor? A função paterna seria tão importante a ponto de se não chegarmos termos um, seríamos condenados a não experiência com o Deus?
Costumava dizer em sua obra: “a função da religião é apaziguar o homem diante do terror da morte, do nada, da falta de sentido da vida”. Cito aqui um exemplo: “A chuva era as lágrimas de algum deus e o trovão seu brado. Enfim, aos poucos a ideia de Destino foi se formando e tornando formato semelhante a esse que vivemos na sociedade. Não podemos nada contra a tempestade ou a morte, mas se imaginarmos que a tempestade é um castigo de um ser poderoso e a morte uma passagem para uma vida melhor, o terror perante elas diminuirá”.
E aos poucos ele vai abrindo caminho até o ponto aonde quer chegar. Deve-se salientar que Deus não é o interesse dos estudos de Sigmund, mas a relação que o indivíduo tem em crer no Ser transcendental. O que mais chamava sua atenção era a falta de racionalidade que os religiosos tinham em acreditar nas crenças, sua indignação era tentar entender como um homem, supostamente, racional deixava influenciar-se de ideias tão distantes da razão.
Freud sugere que paremos um pouco e pensemos: como seriam nossas vidas sem Deus, sem acreditar em reencarnação? Por que acredito no que não posso ter certeza? Preciso mesmo destas crenças? O ser irreligioso seria aquele que não busca conhecer a verdade, aquele que não procura entender o porquê, e acaba concordando com o que é imposto sobre