relatório química inorgânica

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
QUI0307 QUÍMICA INORGÂNICA II
PROFESSOR ALMIR BRANCHER

PRÁTICA 2 – ESTUDO DA REATIVIDADE DOS HALOGÊNIOS

ACADÊMICA: PATRÍCIA DEITOS ADLER

OBJETIVOS Comprovar na prática, o que foi visto na teoria em aula.

INTRODUÇÃO TEÓRICA Compostos contendo halogênios são usados desde a antiguidade, sendo o primeiro uso o sal marinho (NaCl) como conservante de alimentos. Todos os halogênios neutros são diatômicos e prontamente reduzidos a íons haletos. Todos se combinam com hidrogênio para formar, com exceção do HF, ácidos fortes em solução aquosa. A química dos halogênios é regida por sua tendência de receber um elétron para alcançar a configuração de um gás nobre. São excelentes agentes oxidantes, sendo o F2 o oxidante mais forte. A tendência dos átomos halogênios para atrair elétrons é refletida em suas altas afinidades eletrônicas e eletronegatividade. F2 é extremamente reativo e deve ser manuseado com técnicas especiais. O Cl2 gasoso é amarelo, e tem um odor que é característico do “cloro” alvejante (solução alcalina de hipoclorito ClO-). O Br2 é um liquido vermelho escuro que evapora facilmente. O I2 é um sólido preto, lustro, facilmente sublimável em temperatura ambiente, para produzir um vapor roxo e, como os outros halogênios, é altamente solúvel em solventes apolares. O iodo é um bom agente oxidante, mas é o pior entre os halogênios. À medida que aumenta o número atômico, diminui a capacidade do núcleo de atrair elétrons mais externos. O flúor é o mais eletronegativo e que tem a energia de ionização mais alta. Com o aumento do tamanho e número de elétrons das moléculas diatômicas, conforme vai descendo na tabela periódica, as interações de London entre as moléculas aumentam: F2 e Cl2 são gases; Br2 é um líquido e I2 é um sólido. Uma propriedade marcante do F2 é sua entalpia de dissociação de ligações baixa, um fator importante para a alta