Relatório do livro"A História Social da Criança e da Família"
Livro: História Social da Criança e da Família
Capítulo: A Imagem da Família
1. RESUMO DO CAPÍTULO O autor inicia esse capítulo abordando uma relação entre uma iconografia profana (não religiosa) na Idade Média (até o final do século XV) e o início do século XVI até o século XVII na Idade Moderna, centralizando sua análise no desenvolvimento do sentimento da família e em como esse sentimento se desenvolveu durante esse período. Nesta pesquisa, constatou-se que não houve uma distinção severa entre a iconografia profana e a iconografia religiosa medieval. Segundo o autor, o tema dos ofícios foi a principal representação da vida cotidiana na Idade Média, o que fez o autor concluir que durante muito tempo, o ofício (e não a famíia) foi a principal atividade na vida das pessoas. Essas atividades associavam-se ao culto funerário e a concepção erudita do mundo medieval (visto nos calendários catedrais). Foi ressaltado que as representações mais populares do ofício o ligavam ao tema das estações, e também ao tema das idades da vida. De acordo com o texto, a iconografia tradicional da Idade Média, “ Dos 12 meses do ano”, foi fixada no século XII, encontrada em Saint-Denis, em Paris, em Senlis, em Chartes, em Amiens, em Reims: os trabalhos e os dias. Essa iconografia possibilitou que fosse percebidas as representações dos trabalhos das terras, as pausas - do inverno e da primavera, tanto nos trabalhos dos camponeses como dos nobres. Então, essa iconografia evoluiu, pois passou a representar a família, “ao longo dos livros de horas até o século XVI”. Segundo o autor, quanto mais se avança no tempo durante o século XVI, mais frequentemente a família do senhor de terra é representada entre os camponeses. E, ao mesmo tempo, a rua também surge nos calendários. O autor, nesse sentido, faz durante o texto, uma relação das representações da família (casa) e da rua. A partir do século XVI, começaram a aparecer representações de meses e de anos com uma