Relatorio A Janela Da alma

Relatório sobre o documentário: “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho
O documentário fala sobre os sentidos da visão, e é composto por depoimentos de pessoas de vista curta. Diz que nos servimos dos olhos o tempo todo, que nossos olhos vêm nem de menos, nem de mais. Também diz que o olhar do homem vê de um jeito diferente do animal, que cada um vê o mundo de um jeito. Por exemplo: o olhar do falcão tem uma acuidade visual que não mostra a pele humana como vemos. Cada experiência de olhar é um limite e a realidade real é um olhar condicionado. Nossos olhos não vê a realidade como ela é.
O fato de enxergamos através da visão que é proporcionada pelos olhos, não quer dizer que temos a capacidade de ter a total visão e o discernimento para vermos as coisas como elas deveriam ser. Pessoas com dificuldades de visão ou sem ela, tem a visão pelos demais sentidos, não pelo olhar físico e sim pelos conhecimentos adquiridos com a vivência ou com a busca por informações. A janela seriam os nossos olhos e a visão ou a nossa formação e conhecimento de algo seria o retrato da alma. Pode-se dizer que o olhar é por um terceiro olho. O ato de ver e olhar não se limita a olhar para fora, não se limita a olhar o visível, mas também o invisível. De certa forma seria oque chamamos de imaginação. Pode-se vivenciar a sua imaginação tudo aquilo que ele consegue enxergar com o tato e você não precisar ver, para ter conhecimento de algo, você pode, vivenciar, sentir, participar.
Os livros tem a imaginação completando as palavras pela leitura entre linhas e imagens. Para o poeta, as coisas não entram pelos olhos, o olho vê, mas as coisas vêm de dentro, a imaginação é que vê, que faz outro mundo. A transfiguração é a coisa mais importante para o artista. A alma é a imaginação. O que vemos é constantemente modificado pelos conhecimentos, sentimentos, emoções, desejos, anseios, cultura, teorias.
Pode-se ver com os olhos da mente. A visão é alterada por sentimentos fortes.