Relacao brasi chile
Durante o segundo encontro empresarial entre Brasil e Chile realizado na semana passada, na sede da Sofofa(Sociedade de Formento Fabril), em Santiago – que reuniu empresas de diversos setores, como Tecnologia da Informação, Médico Hospitalar, Plástico, Eletrônico – o país andino voltou a pedir que o Brasil o considere como plataforma estratégica para o escoamento das exportações brasileiras a terceiros mercados.”Realizar ações de promoção comercial e derrubar obstáculos que prejudicam o comércio bilateral. Esta parceria é um campo estratégico para as empresas brasileiras e chilenas. Precisamos aproveitar o bom desenvolvimento econômico dos dois países”, afirmou o presidente da Sofofa, Bruno Philippi.De acordo com o diretor do Derex (Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior) da Fiesp, Roberto Giannetti da Foseca, o Brasil pode usufruir-se dos 19 acordos comerciais que o Chile mantêm com 57 países. “Desde a década de 90, o Chile tem sido o principal país no processo de integração regional, com uma situação invejável em relação a seus parceiros”, disse Giannetti. “Os acordos de livre comércio do Chile contemplam 85% o PIB mundial”, acrescentou.O país tem hoje acordos de livre comércio com todo o continente americano, Austrália, Japão, União Européia e China, que este ano se tornará seu principal parceiro comercial, passando à frente dos Estados Unidos. “O destino inevitável das empresas no Brasil é a internacionalização e um sócio na região para esse processo é precisamente o Chile”, afirmou o diretor da Divisão de Relações Economias Internacionais, da chancelaria chilena, Carlos Furche.Os governos dos dois países já articulam a construção e reforma de uma rodovia de dois mil quilômetros que parte de Cuiabá, Mato Grosso, e passa por Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, chegando aos portos chilenos de Arica e Iquique.Segundo maior parceiro sul-americano do Brasil, o Chile vem se destacando no