REFERENCIAL TE RICO 29 08

1. FEEDBACK: CONCEITOS E EMBASAMENTOS TEÓRICOS

Muito se tem discutido sobre a aplicação do feedback nas organizações modernas, no entanto pouco se conhece sobre o assunto e a forma adequada de sua utilização. O termo “feedback” é oriundo da língua inglesa no qual significa realimentação (tradução direta). Muito utilizado na área eletrônica, o feedback passa a ser utilizado também na área de “humanas” como peça importante do sucesso para o universo corporativo. (ALMEIDA, 2011) Missel (2012, p. 22), conceitua a ferramenta “trata-se de uma técnica que consiste em realizar retornos sistemáticos por meio dos quais os gestores podem ajudar seus funcionários a tornarem-se conscientes de seus próprios desempenhos” Contribuindo com o conceito acima Moreira (2009, p. 7), define que “O feedback é uma reorientação para que o nosso subordinado não erre o alvo. Ou seja, é um processo de acompanhamento, orientação e condução do processo. Uma responsabilidade de todos os gestores. “ Quanto sua aplicação, o feedback deve ser (necessariamente) utilizado de forma adequada, para que assim, se torne uma importante técnica de comunicação com resultados eficazes: equipe entrosada, profissionais focados, resultados rápidos, perca mínima de talentos por falta de comunicação, redução considerável do turn-over, etc. (WILLIAMS, 2004) Por outro lado, quando mal utilizada, a ferramenta passa a ser destrutiva para a organização, principalmente quando há retorno negativo para quem estiver recebendo. Um feedback errado é caracterizado quando o mesmo passa a ser pessoal, um desabafo, uma descarga de adrenalina, ofensivo, vago, incompleto ou exagerado. (MISSEL, 2012). Afim de organizar o pensamento, Missel elenca cinco princípios básicos do feedback:

Figura 1 – Princípios básicos do feedback
Fonte – Missel 2012, p. 28. Adaptado pelos autores O primeiro (qualidade) indica que a qualidade de qualquer relação profissional se deve à quantidade de feedback realizado de forma rica e