Rede cegonha

Resenha
O documentário da coleção “Rede Cegonha – Experiências do SUS que dão certo” nos trouxe a realidade do Hospital Odilon Behrens, de Belo Horizonte, que é um exemplo de humanização no nosso sistema de saúde. Através dele conseguimos conhecer o dia-a-dia da instituição, a organização e o modo de gerir e trabalhar do local.
Um diferencial desta instituição é que ela não apresenta nenhuma rotina, em que os profissionais exercem sempre a mesma coisa, pelo contrario, todo dia é uma novidade, onde todos estão presentes em todos os setores e divisões de tarefas.
No âmbito do acolhimento, que seria o serviço de saúde que assume a função de acolher, escutar e dar uma resposta positiva, capaz de resolver os problemas e duvidas da população, o hospital apresenta o programa “Posso ajudar?” que exerce esta tarefa, facilitando a localização dos pacientes, os acompanhado até seu devido local; verificando também qual é a queixa da pessoa, ouvindo e orientando o paciente. Exercendo totalmente a função do acolhimento dos pacientes.
Após este primeiro atendimento, os pacientes passam por uma classificação de risco, onde são avaliados inicialmente e classificados pela prioridade e urgência de consulta. Isso seria uma espécie de graduação do atendimento e também uma forma de organização, fazendo com que aquele paciente que esta em uma emergência e necessita de um atendimento imediato seja atendido de uma forma mais rápida.
O hospital também apresenta um conselho nacional de saúde, que ajuda na orientação e informação sobre a classificação de risco aos pacientes, além de explicar o porquê de algum motivo de espera, e da ordem de atendimento não ser a mesma que a ordem de chegada. Além disto, a instituição mostra uma grande preocupação com o paciente, e o seu bem estar, procurando sempre fazer uma avaliação mais regular dos pacientes de preferência feita pelo mesmo profissional, evitando que um dia seja um médico, e no dia seguinte outro, podendo ocorrer se isto