Recursos humanos

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Objetivo: interpretar textos lidos e aprimorar estratégias de uso do dicionário.

“Dom Quixote das Crianças” foi escrito por Monteiro Lobato e conta da história escrita por Miguel de Cervantes de uma forma diferente. Ele conta que Cervantes queria fazer graça da cavalaria, mas no final sua obra acabou se tornando imortal, pois é praticamente um estudo da natureza humana Conta a história que “...De tanto ler aqueles livros de cavalaria, o pobre fidalgo da Mancha ficou com o miolo mole, entendeu de virar também cavaleiro andante e sair com a velha armadura herdada de seus avós, mais a lança e o escudo, a correr mundo atrás de aventuras.” Dom Quixote tanto imaginou aquilo que um dia se resolveu. Largando os livros, foi ver o cavalo que tinha na cocheira. Seu único cavalo era velho e muito magro, era só ossos. “Mas a imaginação desvairada de Dom Quixote via tudo ao contrário da realidade”. Ele viu os ossos do cavalo, mas não enxergou, o que viu foi um cavalo maravilhoso, como os mais famosos do mundo: aquele Bucéfalo de Alexandre, o Grande, ou o Babieca do Cid. Dom Quixote olhou para o cavalo e ficou imaginando que nome seria bom. “Tinha de ser um nome que ficasse famoso como o de Bucéfalo ou de Babieca. Depois de muito pensar achou um: Rocinante.” É interessante dizer, que Rocinante vem da palavra ‘rocim’, que significa animalzinho magro. Mal sabia ele que esse nome se tornaria célebre mundialmente. Além de um cavalo, Dom Quixote ainda tinha um problema: arrumar uma dama em perigo. Depois de muito pensar, lembrou-se de uma camponesa das vizinhanças, que gostava quando mais moço. Ela se chamava Aldonça, mas Dom Quixote achava seu nome muito vulgar naquele tempo e decidiu lhe dar um nome à sua altura: batizou-a de Dulcinéia Del Toboso. Toboso era a