Racismo

David Almeida Azevedo – Mineração III - Sociologia

O racismo, apesar de tantos anos desde a abolição da escravatura, ainda é uma realidade no Brasil.
Todos os dias assistimos nos noticiários, ouvimos relatos e até mesmo presenciamos nas ruas esta violência moral.
Recentemente ocorreu o caso dos torcedores do Grêmio que chamaram o goleiro Aranha de macaco e imitaram o som do bicho durante a partida contra o Santos. Outro dia também uma professora chamou um vigia de macaco na universidade em que trabalha. E esses são apenas alguns dos inúmeros casos de racismo que vemos todos os dias.
Os motivos para esses insultos variam de pessoa para pessoa, o que obviamente em todos os casos são infundados, já que pessoas não devem ser julgadas pela cor da pele e infelizmente hoje em dia estamos vendo outra coisa variar de pessoa pra pessoa: a justiça.
Por mais que uma pessoa seja preconceituosa com a outra, se ela for uma pessoa de posses ela pode se livrar das acusações. Isso não é unanimidade, mas infelizmente acontece.
Sobre as cotas raciais são uma boa medida a curto prazo para inserir os negros nas universidades e escolas técnicas mas a longo prazo só gerará mais desigualdade. Os negros tem a mesma capacidade dos brancos, de forma a que em pouco tempo com a mudança de pensamento das pessoas veremos mais negros nas instituições de ensino tornando assim desnecessária as cotas.
O melhor jeito de combater o racismo é um conjunto de medidas que começam com a educação. Criar medidas para tirar os jovens negros do convívio com os traficantes nas ruas da favela e traze-los para escola ajudara muito a reduzir as desigualdades e também a ensinar a criança, independente da cor, a respeitar as diferenças do próximo. Outra medida seria aumentar a pena para quem comete este crime e fazer com que os agressores sejam punidos.