quilombola

Sabe-se que o Brasil é rico em biomas. Entretanto, preservar esta riqueza torna-se a cada dia um grande desafio, devido à ambição do capitalismo. Como consequência natural desta ambição, a humanidade degrada cada vez mais o bioma sob a alegação de que precisa manter a sua subsistência básica como construção de moradias e criação de gado. Sob esta alegação acabam desmatando as florestas nativas e comprometendo o habitat dos povos quilombolas, indígenas que vivem nestes locais.
Alegando a busca de desenvolvimento para estas regiões, os grandes latifundiários desmatam para ampliar os pastos em suas fazendas, e as fábricas se instalam sem que muitas vezes sejam feitos estudos para saber quais serão os impactos ambientais. Muitos embora sejam feitos muitos discursos sobre preservação do meio ambiente, os grandes empresários conseguem autorização para desmatar florestas, a fim de construírem condomínios de alto padrão. Sendo assim, utilizam dos recursos do meio ambiente sem se importarem com os danos que podem ser irreversíveis a natureza e consequentemente aos quilombolas que vivem nestas regiões. Portanto, consumidos pela possibilidade do lucro, os capitalistas não evidenciam qualquer preocupação sobre os efeitos que seus empreendimentos causarão no meio ambiente e, nem nas pessoas que dele dependem. Esta análise diz respeito aos textos lidos e aos vídeos assistidos, sendo que um explica minuciosamente e outro completa, comprovando a realidade vivida pelos quilombolas.
O racismo ambiental é um termo que faz referência àquelas pessoas que apontam a preocupação como a ecologia e o cuidado com as comunidades quilombolas como uma preocupação desnecessária, pois entendem que estes discursos não passam de militâncias de ativistas que querem atrapalhar o desenvolvimento local. Sendo assim, tentam desqualificar aqueles que ousam levantar a bandeira em combate aos seus projetos ambiciosos e em outros casos acabem virando mártires como foi o caso de Chico Mendes.