Qualidade de Vida

Mas, afinal, qual seria o verdadeiro significado da expressão “qualidade de vida”? Inicialmente, o termo foi empregado em 1964 pelo presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, quando o mesmo declarou que "os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas”. A partir daí, este termo começou a ser analisado por diversos cientistas e filósofos que chegaram à concepção de que houve uma grande desumanização à medida que ocorreu o avanço tecnológico da medicina e das ciências afins.
O que para alguns é “qualidade de vida”, para outros é impossibilidade de viver. O que torna-se fundamental na vida de certas pessoas, para outras é completamente desnecessário, ou até indesejado. Talvez não exista uma definição apropriada para este termo, apenas a presentificação da singularidade de nossa existência. Somos, apesar de compormos uma mesma espécie, seres únicos, singulares, que se constituem a partir de suas vivências, de suas historicidades e de suas próprias construções. Definir qualidade de vida é uma tarefa árdua, pois cada um de nós tem um conceito do que possa traduzir este termo, que na realidade trata-se de uma expressão indicativa às condições de vida de um ser humano e que envolvem várias áreas, como o bem físico, mental, psicológico, emocional, relacionamentos sociais, (como família e amigos), saúde, educação e outros parâmetros que afetam a vida humana. A partir dessa definição, fica claro que desde o início dos tempos há uma busca incessante pela melhoria das condições de vida.
Conforme já citado, a necessidade de viver bem dimana de inúmeros fatores interdependentes, que nos tempos modernos tornam-se cada vez mais difíceis de serem supridos. Observa-se que, devido ao fenômeno da industrialização, dos meios de comunicação e dos avanços tecnológicos, surgiram inúmeros benefícios e confortos para o cotidiano das pessoas.