Psicopatologia sociedade e cultura
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Clínica ampliada – Psicopatologia Sociedade e Cultura Quando falamos do outro, na tentativa de entender esse outro, trazemos o discurso da diferença, onde podemos pensar a diferença como algo que devemos aceitar e incluir. Ver o outro no sentido mais amplo, dessa forma o outro me lança no limite do pensamento. Esse outro não é o diferente, que sei dele e incluo, esse outro é o que circunda a cultura por fora. Importa salientar que Foucault faz a historia do doente mental como a história do outro, mas o que seria o doente ? O doente nada mais é do que um corpo, um corpo tornado doente pelo olhar do outro. Questionando-se quem diz sobre a verdade, fala-se que é a psiquiatria a possuidora dessa. Nas palavras e as coisas, vale ressaltar, que a psiquiatria não soube lidar com o outro do seu pensamento. Como demonstrado, na modernidade conhecemos a essência da loucura, ou seja , a doença mental. Nos dias atuais, uma das expressões mais freqüentemente utilizadas para designar as diferentes tentativas de articulação entre clínica e política é a de “clínica ampliada”. A proposta de trabalho da clínica ampliada visa superar a clínica tradicional e a dissociação entre reabilitação psicossocial de um lado e clínica de outro. A clinica ampliada num conceito bem popular seria uma pluralidade, feita por muitos. Dessa forma, deve-se observar o psicólogo num atendimento além do consultório. Todas essas questões trazidas por esta clinica ampliada, é a questão da cidadania e um compromisso com a escuta do outro. Devido a essas questões, este seria um campo tenso, pois dessa forma sairíamos de um discurso médico indo para um discurso político. A clinica ampliada estaria nesse processo de tensão onde existe uma integração entre saúde mental e saúde pública. Assim, não vou mais cuidar do doente mental e sim da doença mental, dessa maneira quando entendemos a reforma psiquiátrica estamos sim dando uma resposta para a sociedade. Dando para