Psicopatia

Apesar do termo "psicopata" ter sido introduzido em 1818, na Alemanha, antecedeu-lhe o termo "moral insanity" (loucura moral, 1835) do médico inglês James Prichard. Para ele as psicopatias eram manifestações de "loucura moral" no sentido ético e no domínio pessoal.
Psicopatia é uma anomalia psíquica, que leva a uma desordem de personalidade, e que apesar da integridade psicológica e mental do indivíduo o leva a ter comportamentos antissociais, diminuição da capacidade de empatia ou remorso e baixo controle comportamental, ou, dominância desmedida.
É classificada como Transtorno de Personalidade Dissocial. Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários.
Características
Os comportamentos antissociais que muitas vezes se verificam na adolescência como roubo, vandalismo, agressividade, entre outros, ao não serem tratados podem na idade adulta evoluir para psicopatia.
Os psicopatas demonstram consciência e poder crítico sobre os seus atos, grande desrespeito pelas regras sociais, agressividade e grande irritabilidade. Apresentam uma apatia afectiva que os leva a ter dificuldade em estabelecer laços afectivos profundos. Até podem chegar a relacionar-se intelectualmente ou socialmente, mas veêm sempre as pessoas como objectos. Muitas vezes para sentirem emoção praticam comportamentos de risco como o consumo de drogas.
O comportamento dos psicopatas não é facilmente modificado, mesmo quando estes são sujeitos a punições. Culpam os outros ou até justificam plausivelmente o seu comportamento.
Causas
O psicólogo criminal Robert Hare diz que os psicopatas “não sentem nenhuma angústia pessoal e não tem nenhum problema; o problema quem tem são os outros. A sua capacidade para castigar as suas vítimas baseia-se num comportamento anormal do cérebro, que reage de forma completamente diferente do que o de uma pessoa sã”.
Ao serem indivíduos relativamente insensíveis quase nunca adquirem