Foi um médico neurologista e o criador e “pai da psiquiatria moderna” da Psicanálise, nasceu em uma família judaica, em Freiberg Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco, atualmente a localidade é denominada Pribor, na atual República Techa. Seu pai Jacob era um mercador judeu de lã, severo e autoritário, era 20 anos mais velho que sua terceira esposa Amali, protetora e carinhosa. Sentia medo e amor ao mesmo tempo pelo pai, e uma ligação de paixão pela mãe, Esse medo do pai e a atração sexual pela mãe foi que ele mais tarde chamou de complexo de Édipo. Grande parte de sua teoria possuía base autobiográfica, resultante das experiências e recordações da própria infância. Viviam com dificuldades em um ambiente hostil, viviam em um único aposento com mais dois meio-irmãos adultos, que poderiam se passar por seu pai e marido de sua mãe, seu pai tinha idade para ser seu avô. Seu nome Sigmund teve origem a uma lendário imperador da Morávia, uma camponesa disse que ele estava a um destino grandioso, “meu sigie de ouro” era como sua mãe o chamava. Aos 4 anos transferiu-se com sua família para Viena, a família crescia, mas mesmo assim recebia um tratamento especial, inclusive era o único da família que tinha seu próprio quarto, onde podia estudar e ler. Quando uma de suas irmãs começou a aprender piano, informou que o barulho o incomodava, e o piano foi retirado. Freud, tirava notas altas na escola primária judaica, e estudavam línguas estrangeiras por conta própria, aos 12 anos ele já lia Shakespeare no original, era fluente em seis idiomas, fazias suas refeições no quarto para poupar tempo. O futuro interprete de sonhos, mantinha um diário de seus sonhos quando criança. Seu interesse por sonhos e pela vida da fantasia, obviamente foi desenvolvido bem cedo, o que é bastante incomum. Sigmund se identificava com Napoleão e se enfurecia com o humilhante anti-semitisco de Viena, que forneceu um aspecto combativo à sua ambição, tinha certeza que um dia