psicologa

O processo de inclusão escolar vem ampliando suas evidências na literatura nacional e internacional, e as informações disponibilizadas realçam o distanciamento entre as políticas públicas para inclusão de crianças com necessidades especiais na escola e as ações executadas para sua efetivação. Tal realidade pode dificultar a definição de estratégias de ações a serem implementadas por profissionais de Educação e Saúde com vistas à promoção da participação ativa de crianças com paralisia cerebral (PC) em escolas de ensino regular. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores facilitadores e as barreiras no processo de inclusão de crianças com PC em escolas de ensino regular, por meio de uma revisão da literatura. Diferentes bases de dados eletrônicas foram acessadas, utilizando- se as palavras-chave: paralisia cerebral, educação inclusiva, inclusão, crianças, educação especial e deficiente. Oito artigos publicados nos idiomas inglês e português foram selecionados. Dentre eles, cinco analisavam os fatores que facilitam e dificultam a inclusão, e três documentaram as barreiras existentes neste cenário. De maneira geral, os resultados obtidos caracterizaram as barreiras no processo de inclusão da criança com PC na escola. Esta revisão da literatura pode ajudar a nortear estratégias de avaliação e de intervenção de profissionais que lidam com essas crianças, de modo a favorecer sua inclusão na escola.

A inclusão é definida como ato de introduzir, fazer parte, envolver e inserir pessoas com quaisquer necessidades em um determinado contexto (FOREST e PEARPOINT, 1997). Nesse sentido, essa proposta não deve ocorrer numa lógica simplista de colocar/inserir essas pessoas em um ambiente. A perspectiva da inclusão é mais complexa, com implicações que englobam possibilitar alternativas para favorecer a interação e a participação das pessoas com NEE nos ambientes nos quais convivem

As políticas de integração e inclusão em atividades es- colares regulares têm