psicologa

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Perversão:

Na psicanálise procurou-se abranger dentro da totalidade das doenças mentais, três grandes estruturas, de acordo com as afecções acessíveis a investigação analítica: a neurose, a perversão e a psicose. (LAPLANCHE, 2001)
A palavra perversão deriva do latim perversio, do verbo pervertere, registrado em 1444. Tem como significado o “voltar-se para outro lado, retornar, reverter.”, é algo que está fora de ordem, ás avessas, contrário ao que deveria ser, defeituoso. (PEREZ; PROCHNO, 2009) Kelly (2013) completa “desviar o bem e o mal” a essa palavra. O dicionário Aurélio caracteriza perversão como “Tudo o que é contrário às leis da natureza e da vida moral. / Anomalia; corrupção.”. Nesse sentido, o valor pejorativo do termo já está embutido em seu próprio significado, no sentido moral e ético. (COUTINHO, 2004)
Hoje em dia o termo perverso, serve tanto para a perversão, como para as perversidades, havendo então dificuldade com tais diferenciações. (KELLY, 2013) Cabe ressaltar que a estrutura e a conduta perversa são diferentes, pois as condutas perversas podem aparecer também em outras estruturas, como na neurose. Já a estrutura perversa, obviamente é apenas da perversão.
Coultinho (2004) reafirma que o ato perverso não implica na estrutura perversa somente. No viés psicanalítico se vê a perversão em relação a sexualidade, como a caracterização de Laplanche (2001), dizendo que perversão é “o desvio em relação ao ato sexual “normal”, definido este como coito que visa a obtenção do orgasmo por penetração genital, com uma pessoa do sexo oposto”. (p. 341) Completa sua afirmação com a possibilidade de outros objetos sexuais (como na homossexualidade e pedofilia), ou outras zonas corporais (coito anal), ou até mesmo a condições extrínsecas (fetichismo, voyerismo, travestismo, exibicionismo, sadomasoquismo..). Cabe explicar os tipos de perversões, como as diante do véu (diante do nada), para além da mãe que (não) tem o falo, como o fetichismo,

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