pseudoconcreticidade

976 palavras 4 páginas
Estudo dirigido

1) O que configura para o autor, o “mundo da pseudoconcreticidade”.
Segundo o autor que a pseudoconcreticidade é a forma imediata das coisas que penetra na consciência dos indivíduos, isto é, resgatando do autor é “o complexo dos fenômenos que povoam o ambiente cotidiano e a atmosfera comum da vida humana, que, com a sua regularidade, imediatismo e evidencia, penetram na consciência dos indivíduos agentes, assumindo um aspecto independente e natural” (pag. 11). Faz parte da pseudoconcreticidade “o mundo dos fenômenos externos, que se desenvolve à superfície dos processos realmente essenciais; o mundo do tráfico e da manipulação, isto é, da práxis fetichizada dos homens (a qual não coincide com a práxis critica revolucionaria da humanidade); o mundo das representações comuns, que são projeções dos fenômenos externos na consciência dos homens, produtos da práxis fetichizada, formas ideológicas de seu movimento”; e por fim “o mundo dos objetos fixados, que dão a impressão de ser condições naturais e não são imediatamente reconhecíveis como resultante da atividade social dos homens” (pag. 11).
A pseudoconcretizidade tem seu elemento próprio de ser um duplo sentido, um de verdade e outro do engano. Oras, assim, o que é apresentado tem duas faces que se combina, pois estão entrelaçadas e uma vive sobre a outra. Ou seja, frisando o autor: “O fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo, a esconde. A essência se manifesta no fenômeno, mas só de modo inadequado parcial, ou apenas sob certos ângulos e aspecto. O fenômeno indica que não é ele mesmo e vive apenas graças a seu contrário. A essência não se dá imediatamente; é mediata ao fenômeno e, portanto, se manifesta em algo diferente daquilo que é. A essência se manifesta no fenômeno. O fato de se manifestar no fenômeno revela seu movimento e demostra que a essência não é inerte nem passiva. Justamente por isso o fenômeno revela a essência. A manifestação da essência é precisamente a atividade do

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