Propriedades coligaticas nas soluções iônicas

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As propriedades coligativas nas soluções iônicas
Ainda no século XIX, Raoult e Van’t Hoff já tinham percebido que, em mesmas concentrações, as soluções eletrolíticas apresentavam um maior efeito coligativo que as não-eletrolíticas. Isso ocorre, pois, segundo a teoria de dissolução de Arrhenius, “em soluções eletrolíticas, as moléculas do soluto se dividem em íons”. Então, por as propriedades coligativas terem a dependência do número de partículas dissolvidas, quando há maior número de partículas, por conseqüência, haverá aumento nas propriedades coligativas.
Exemplificando:
Comparativo Açucar (C12H22O11) x Sal de cozinha (NaCℓ): Dissolvendo 100 moléculas de açúcar, resultarão em 100 moléculas dissolvidas. Entretanto, quando dissolvemos 100 “moléculas” de NaCℓ, ocorrerá a dissociação iônica: NaCℓ Na+ + Cℓ-, e com isso, cada “molécula” se dividirá em dois íons, duas partículas, logo, essas 100 “moléculas” se tornarão 100 partículas, assim, haverá aumento nas propriedades coligativas. É por isso que numa solução aquosa 0,1 molal de NaCℓ, congela a -0,372°C, e uma solução aquosa de açúcar, de mesma concentração congela a -0,186°C.
Por isso, Van’t Hoff propôs a criação de um fator de correção para as fórmulas das propriedades coligativas, que passou a ser chamada de fator i de Van’t Hoff.
As fórmulas passaram a ser escritas: Para os efeitos tonométricos (∆p/po), ebulimétricos (∆θe) e criométrico (∆θc):
(Efeito Coligativo) = k.W.i Para o efeito osmométrico temos: πV=n1RTi ou π=ɱRTi O fator i mostra o aumento do número de partículas:
I = (número de partículas finais)/(número de partículas iniciais) No caso do NaCℓ temos:
I = (2 partículas finais (Na e Cl))/(1 partícula inicial (NaCl))
Caso em que a ionização não é total Exemplo do HCℓ: HCℓ  H+ + Cℓ-
Início { 100 moléculas  0 íons 0 íons
Dissociação { 95 se ionizam  95 íons 95 íons
Final { 5 moléculas  95 íons 95 íons
No fim haverá 195 partículas, ou seja, aumento de

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