Projetos empresariais e públicos

RESUMO[1]

Grupo Loco[2]

CLEMENTE, Ademir (org.) Projetos empresariais e públicos. 2ed. São Paulo: Atlas, 2002

Segundo Clemente (2002) as pessoas têm características fundamentais e diferentes em relação a qualquer recurso que a empresa possui por isso as empresas são organizações de pessoas. Essa característica básica é a consciência de si mesmas, a individualidade. As pessoas têm motivos próprios e são capazes de mudar a si mesmas e ao ambiente em que vivem. Onde a forma de manter elevado o nível de integração em torno dos objetivos comuns é a comunicação direta, na qual os gestores são responsáveis pela manutenção de toda a organização. Os projetos nas organizações públicas têm um quadro de requisitos que muito se assemelha aos projetos de empresas privadas. “De modo geral, o setor público ressente-se de maior falta de profissionalização de seus gestores, que muitas vezes ocupam esses postos exclusivamente com base em critérios políticos”. (p.32). Clemente ressalta que alguns gestores tentam superar essas dificuldades, porém, existe a precariedade de informação limitando o andamento dos planos e projetos, pois tais projetos públicos, além de serem relevantes, precisam ser técnica e administrativamente viáveis. Ele diz que a má comunicação das organizações em geral é um dos grandes problemas que leva uma empresa a deixar de informar seus objetivos, métodos e técnicas de forma efetiva. Para Clemente, as empresa precisam ter um ambiente participativo, onde o funcionário público um cidadão que presta serviço a outros cidadãos, essa visão mostra que os projetos públicos precisam adquirir racionalidade substantiva. No setor privado, a relação fornecedor-cidadão seja substituída pela relação cidadão-cidadão, mais abrangente e complexa. “Projetos direcionados a elevação do nível de profissionalização de seus quadros, recuperação de status do funcionário público e eliminação de barreiras a comunicação estão entre as maiores prioridades para o