Projeto

CAPÍTULO IV
A RELIGIÃO DOMESTICA
O culto aos mortos e ao Fogo Sagrado é o que o autor nos traz como sendo a primeira religião humana da qual se tem noticia, não era, contudo, uma religião que se assemelha as modernas, nem tão pouco as da era antiga, veja, tanto o cuidado que os antigos prestavam aos mortos (como oferendas de alimentos e bebidas) quanto o culto ao Fogo Sagrado eram ações que o homem antigo efetuava em família. Cada família tinha seu tumulo e era lá que seus mortos eram enterrados, e cada casa tinha seu próprio fogo sagrado, não era possível que alguém de fora da família prestasse culto a algum desses elementos supracitados. Essa era então uma religião doméstica, que era passada de pai para filho, geração após geração, e cada família tinha seus próprios dogmas, seus próprios ritos, “O pai, único intérprete e pontífice desta religião, era o único que tinha o poder de ensina-la, e não o podia fazer se não a seu filho. Os ritos, as palavras da oração, os cantos, que faziam parte essencial desta religião doméstica, eram patrimônio ou propriedade sagrada, que a família não participava a ninguém, e que era até proibido revelar a estranhos.”

LIVRO SEGUNDO
A FAMÍLIA
CAPÍTULO I
A RELIGIÃO FOI O PRINCIPIO CONSTITUTIVO DA FAMILIA ANTIGA
Segundo o autor nos traz no texto foi a adoração aos mesmos antepassados mortos e também ao mesmo Fogo Sagrado que constituiu a família antiga, não foi por exemplo o principio da geração, pois uma filha não tinha os mesmos direitos que um filho, e isso se da muito provavelmente porque uma vez casada a filha iria renunciar a essa religião domestica do pai e iria seguir única e exclusivamente a do marido, adotando a todos os ritos daquela família da qual ela agora faria parte, o mesmo se dá com um filho emancipado, ele deixa totalmente de lado os dogmas da antiga família, pois não era aceitável que um mesmo individuo adorasse, por exemplo, dois fogos sagrados. O contrário se da com o filho adotado, ele passa a ser