Projeto educação especial

Introdução
As contribuições dos povos africanos estão por toda parte entremeadas a cultura brasileira, na arte, na religião, em novas palavras, nos modos de cozinhar incluindo novos temperos e ingredientes como também em suas festas, ritmos, danças, gingados, mostrando o que é dignidade de um povo.
Hoje a sociedade brasileira esta vivendo um momento histórico reconhecendo tanto legal como politicamente as pessoas de procedência africana no que diz respeito a instituir a nação brasileira, em seus usos e costumes, aproximando a cultura e os elementos que estão presentes na organização social e na estrutura econômica.
A maior conquista desse momento histórico foi à sociedade aprovando a Lei 10.639/03 que altera a Lei 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo a obrigatoriedade do ensino e oferta nas escolas públicas e privadas da educação básica, de conteúdos relacionados à história e a cultura afro-brasileira.

Fundamentação Teórica

Durante mais de trezentos anos, o Brasil contou com a mão de obra escrava, sobretudo com o crescimento da população e da economia os senhores terceirizavam seus escravos na prestação de serviços ou mandando-os trabalhar como vendedores ambulantes, no comércio de produtos nas ruas. A mão de obra escrava também incluía jovens e crianças. O Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão, em 1888.
Os africanos que aqui chegaram, em condições tão desumanas, e sua descendência foram imprescindíveis na formação do povo brasileiro e na construção de nossa cultura. Dos africanos escravizados, surgiu à população brasileira afrodescendente, tornando o Brasil o país fora do continente africano que apresenta o maior percentual de população negra.
Desse modo, a africanidade esta em todo brasileiro, na pele, no sangue, nos ritmos e gêneros musicais, na arte, no carnaval, na capoeira, nas palavras, no cardápio, enfim esta em todos nós. Emanoel Araujo, curador da exposição “Para Nunca Esquecer –