Produção

CAPÍTULO 09
ANOS 1960-1970 Nos anos 60, o mundo recupera sua capacidade de produção, reequilibrando suprimento e consumo, e fazendo investimentos adicionais de modo que a capacidade produtiva mundial passasse a superar substancialmente a capacidade de o mundo consumir produtos. Com JIT desenvolvendo-se ainda, como vantagem competitiva, quase que exclusivamente das montadoras de veículos, a competitividade passa a ser uma palavra cada vez mais constante no vocabulário do gestor de operações.
MRP Desenvolve-se.
Nos anos 40 e 50 os primeiros computadores começaram a ficar disponíveis para o uso comercial pratico. Na época umas das primeiras aplicações dos recém introduzidos computadores foram a automatização do tratamento das listas de materiais componentes dos produtos: chamados de Bill of materials (BOM).
A automatização do tratamento das listas de materiais que os computadores dos anos 60 já conseguiam suportar permitiu que se coordenasse melhor a demanda por itens com seu respectivo suprimento, em termos de o que e quanto produzir e comprar, de forma a trabalhar com estoques menores. O sucesso foi muito grande e á medida que os computadores evoluíam, as empresas buscavam soluções e aperfeiçoamento para a questão de coordenação entre suprimento e consumo de itens de estoque.
Era o inicio de um desenvolvimento muito importante na área de planejamento, programações e controle de produção: o chamando MRP (Material Requerimentos Planning), visava melhor coordenar às necessidade dada, pelo plano de produção dos produtos acabados.
Em 1961, o Orlicky (1975) um dos origina dores da lógica, dentro da IBM, reportou sua primeira implantação de MRP. O MRP era um sistema de gestão de produção e estoques diferentes dos predecessores, pois não tratava os itens de demanda dependente como se fossem independentes. Fazendo uso das listas de materiais componentes de cada um dos produtos, calculava não só a quantidade futura de cada item para atender às necessidades de produção